O que vemos não é o mundo...

Jorge Leal | 25/03/2014

Amigos,

Descubra e reflita sobre esta citação do neuropsicólogo britânico Chris Frith: «O que vemos não é o mundo, mas um modelo do mundo criado por nosso cérebro.»

Esta citação tende a refletir o mesmo pensamento profundo, que é o meu, e também o de meus colegas de profissão que praticam a magia através do mundo. As pessoas ditas «normais» não veem, de fato, o modelo do mundo criado por seus cérebros, enquanto as pessoas fora do comum são capazes de ver para além do que o cérebro mostra em tempo normal.

No que diz respeito ao xamanismo, diz-se que os espíritos elegem a pessoa que vai ser xamã. Ele ou ela que foi escolhido para ser xamã está em contacto com os outros seres sobrenaturais através dos sonhos, das visões ou através da prática de rituais xamânicos.

Estes rituais apelam aos espíritos que, então, tomam posse de seu corpo para transmitir conhecimentos, e revelar acontecimentos relativos às pessoas que recorrem ao xamã. Eles podem igualmente divulgar ao xamã a forma de curar algumas doenças que não puderam ser tratadas através da medicina tradicional.

Para os xamãs, a visão do mundo concebe diversos planos da realidade. Esta visão dissocia o plano fenomenal, isto é, a realidade concreta que todos percebemos, da realidade não fenomenal, ou seja, da realidade que nem todos percebemos.

O xamã tem a capacidade de ascender e baixar ao longo desses diferentes planos da realidade, de encontrar as entidades dos mundos superiores e inferiores e extrair desses planos o saber necessário para fazer o bem.

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