O panteão
Os deuses do Egito trata-se de forças cósmicas ou de elementos da natureza, como RÁ, o sol; SHU, o vazio e o ar; IAH, a lua; NUM, a água primordial; NUT, o céu, que é feminino;
GEB, a terra, masculinos; e HAPY, o deus do Nilo e da inundação. Esses deuses são frutos de um esforço teológico que iram desembocar na criação das duas Enéades, uma maior e outra menor. A grande Enéade é o produto da teologia de Heliópolis que compreende nove divindades que corresponde a um esquema genealógico, onde a todo o momento são vivenciados dentro do cotidiano das cidades e dos locais e principalmente pela realeza.
O esquema genealógico é consistente das divindades, que são: RÁ, o deus do sol, associados pelos sacerdotes de Heliópolis a seu deus local, ATON, que teria indicado o disco solar em ATON-RÁ reproduzindo por autogeração um casal: SHU, o ar, e TEFNUT
uma deusa de difícil determinação; por sua vez esses dois geraram o deus GEB, a terra, a deusa NUT, o céu, que dão vida a dois casais de irmãos: OSÍRIS e ISIS, SETH E NEFTI.
Esses seres sobre humanos organizam um sistema universal de divindades locais justificando e legitimando a unificação do país. Portanto, ao lado dessas figuras permanece
uma miríade de outras divindades, com caráter local, grupos familiares, caracterizadas por um zoomorfismo evidente que constitui um indiscutível problema para a interpretação do politeísmo egípcio. Sendo assim, esses deuses continham suas formas animais, que são:
- HÓRUS, é o deus falcão, mas por vezes é representado por um sol alado, destinado tornar-se a encarnação da realeza;
- HATHOR, cujo o nome significa “a casa de Hórus”, é represenada pela vaca;
- ANÚBIS, responsável por cuidar dos mortos, pelo culto fúnebre, tem o aspecto canino, o chacal.
- APIS, o touro;
- BASTET, deusa da beleza e sexualidade, primeiro leoa depois gata;
- SOBEK, é crocodilo;
- THOT, o deus da sabedoria e senhor da escrita, tem o aspecto de um íbis;
- KHUNUM, deus com o aspecto de carneiro do Egito Meridional, o criador;
- NEKHBET, deusa com traços de um abutre branco que cuida da realeza e da descendência dinástica.